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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Começaram as oficinas de audiovisual


Para iniciar as oficinas os alunos foram recebidos com atividades que estimularam a reflexão sobre convivência e trabalhos em equipe. Por meio de brincadeiras típicas da infância como "queimada", "batata-quente" e brincadeiras de roda os alunos começaram a entender a importância do trabalho em equipe, o que significa estar em um grupo e como conviver nos vários espaços que hoje eles frequentam.

Uma novidade para ampliar o repertório cultural dos alunos foi conhecer uma arte milenar chinesa, o Chi kung, composto por exercícios que harmonizam a energia do corpo promovendo equilíbrio. Com exercícios e muitas brincadeiras os meninos encontram uma nova forma de começar o dia!











quinta-feira, 9 de abril de 2015

Mentiras e contos de fadas

A primeira semana do mês de abril começou com dois acontecimentos super legais nas oficinas de literatura: no dia 2 (dia mundial do livro infantil), comemoramos o aniversário de Hans Christian Andersen, o pai dos contos de fadas modernos; e no dia 1º... Todo mundo já sabe, não? 

O 1º de abril é sempre aquele dia de pregar uma peça nos amigos! Assim, celebramos a mentira e os contos de fadas, com a leitura do conto: “A roupa nova do rei”, que segundo Kátia Canton (p. 9), é um texto no qual “o valor da autenticidade é transmitido com humor”. O conto nos traz a história de um imperador muito vaidoso, que – cego pelo orgulho – é pego numa bela mentira por dois vigaristas, pra lá de espertos. 

Inspirados pela história, realizamos uma brincadeira na qual cada um escreveu uma autobiografia repleta de mentiras, para que os colegas tentassem adivinhar quem era o autor do texto. Confira a seguir a produção de Guilherme Henrique (9 anos): 

“Meu nome é Roberto Bolanos e eu nasci nos EUA. Hoje moro no México, tenho 200 anos e vivo sozinho com minha televisão. Não gosto de ninguém, sou muito chato e queria ser comediante. Estudo na escola João e o Pé de Feijão e a pior lembrança da minha vida foi quando eu contei uma piada para uma pessoa e ela morreu de tanto rir”.

Ah! E fica aí a nossa dica de leitura: “Era uma vez Andersen: recontado por Katia Canton”, da editora DCL (compilação de seis contos do autor: A rainha da neve; O patinho feio; Polegarzinha; O valente soldadinho de chumbo; A pequena vendedora de fósforos; e A roupa nova do rei).




O que é poesia e onde ela está ?

http://paginacultural.com.br/poesia-dos-olhos-e-menina-aluada/





Referente às oficinas Artes Cênicas no mês de março/2015 
no Programa Transforma em Uberlândia-MG.


- O que é poesia e onde ela está?

Após um breve silêncio, Iasmym responde:

- Fácil, professora. Poesia é uns versos com rima.

Provoco ainda:

- Então a poesia está somente nas palavras?

E Cristyan, sem saber que poetava, disse:

- Poesia, eu sei o que é... mas eu não me lembro como é o nome da palavra ...

Silêncio longo que só foi interrompido pela contação da história “ A mulher vestida de jardim”, do livro Poesia dos Olhos, de Maria Cláudia Lopes.

Provocados pela tarefa de casa que o menino de passinhos curtos ganhou da professora, foi dada a largada. A missão é encontrar o que significa poesia.

Camille nos trouxe uma definição, que poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos harmoniosos. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavra.

Pensamos em mais lugares por onde ela poderia estar, e em sua definição mais formal, chegamos aqui.

Poesia - é a qualidade poética de um texto ou obra de arte ou situação. Pode haver poesia num por de sol, por exemplo. Está em quem a sente. Filosoficamente, ela não pode existir por si mesma, independentemente de alguém que a sinta.

Mas foi a mulher quase azul - vestida de jardim - que nos deu a resposta.

A “Poesia dos Olhos” é a mesma dos ouvidos que escutam o farfalhar das folhas, o versejar ao brincar com as palavra, que percebem o canto de um bem-te-vi ali na arvore chamando o amigo pra comer frutas. Está também no nariz do cachorro que fareja e na da pele de quem sente o ventinho bom da brisa da cachoeira.

Bastou abrir a janela pro menino olhar lá fora e perceber que a poesia estava bem ali, no vento que desenha as nuvens.

Texto: Luciene Andrade

Saiba mais sobre as obras trabalhadas

- Canção: Brincadeira (Marco Aurélio Querubim) no álbum ESCUTATÓRIA, do Grupo EMCANTAR.

- Livro: Poesia dos Olhos (MARIA CLÁUDIA LOPES)


Começando com bons propósitos!


“Todo começo de ano é ocasião de se fazer bons propósitos. São desafios que nos colocamos a nós mesmos para que a vida não seja sempre repetitiva, mas criativa e, quem sabe, surpreendente.”

É assim que Leonardo Boff começa seus “Bons propósitos para o ano novo”, e foi com a leitura deste texto que começamos as oficinas de literatura. Depois de uma breve reflexão sobre a leitura, estabelecemos nossos bons propósitos individuais, a serem realizados na escola, em casa, nas oficinas, com os amigos, com os familiares e com nós mesmos; e os colocamos em folhas que pregamos numa árvore de papel.

Nossa árvore de bons propósitos foi socializada para que pudéssemos perceber o quanto o coletivo é maior do que a soma das partes e para que reforçássemos o nosso compromisso de perseguir nossas metas. Seguem abaixo as fotos de nossa árvore.




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