Nesta semana, nós da oficina de literatura, trabalhamos com o gênero crônica, que está presente em vários meios de comunicação, como por exemplo, nos jornais, revistas e blogs. A crônica mesmo presente nos jornais, não tem por finalidade principal informar, mas refletir sobre o acontecido. O cronista é chamado de o poeta do cotidiano, exatamente por trazer fatos rotineiros, no qual apresenta um discurso que permeia entre o oral e o literário, entre a reportagem e a literatura.
A estrutura da crônica se assemelha com a de um conto, apresentando uma introdução, desenvolvimento e conclusão. Diante disso, nossos alunos criaram diversas crônicas, segue abaixo a crônica do participante da oficina, Pedro Lucas, que foi espelhada nos autores cronistas: Fernando Sabino e Luis Fernando Veríssimo.
O homem bravo
Existia um homem muito bravo, ele vivia na maior casa da cidade. Ele tinha um jardim magnífico. Quando os meninos jogavam bola na frente da sua casa ele esbravejava:
- Moleques vocês vão acabar com as minhas plantas!
E os meninos paravam.
Certa vez, uma menina estava cortando umas mudas das plantas do jardim e colocou na frente da casa uma barraca com uma placa que estava escrito “plantas”, e começaram a chegar várias pessoas. O homem bravo que a tudo assistia, vendo isso ficou muito irritado:
- Por que você está machucando minhas plantas e ainda vendendo?
E a menina responde:
- Eu não estou machucando suas plantas, somente cortando umas mudas, e também não estou vendendo nenhuma, só estou trocando por dinheiro.
Pedro Lucas, 12 anos.
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