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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Oficinas de Criação Literária: Produto cultural


Ao longo do ano de 2014, as turmas de literatura estiveram empenhadas na construção de um livro coletivo, com narrativas, poemas, fotos e ilustrações, de autoria dos participantes das oficinas. O lançamento está previsto para o dia 06 de dezembro, no Clube Cesag; e o nosso livro já está sendo editado! Em breve, forneceremos maiores informações. Por enquanto, deixamos apenas um gostinho do que está por vir...

Autobiografias inventadas


Meu nome é Mario e todo dia eu posso ficar no videogame de dimanhã até dinoite.
Tiago Nobre Guimarães

Eu nasci no dia 07/09 e me chamo Gabriel. Meu pai inventou uma poção que faz ter poderes, então eu bebi, virei um super-herói e fiquei salvando as pessoas. Mas depois meu pai inventou uma poção para virar normal. Ele achou melhor assim porque ele pensou: se chega outro super-herói muito forte pode até matar o meu filho.
Gabriel Aparecido dos Santos Valadão

Meu nome é Xarona, a irmã mais velha de Xarine. Eu moro em um palácio em Brasília, tenho 12 anos e Xarine tem 8. Meu pai se chama Gutamom e minha mãe, Guilhermina. Temos um cavalo que se chama Cupcake e um papagaio que se chama Mesclado. Minhas amigas se chamam Xarlom e Xarlene e nós gostamos de nos divertir nos bailes.
Ana Cláudia da Silva








Meu nome é  e eu estava jogando no meu computador, quando caiu um raio que me levou para o jogo. Eu gritei e gritei, mas ninguém me ouviu, então eu quis sobreviver aos monstros, às aranhas, ao esqueleto, ao zumbi verde e ao  Eu coletei muitos diamantes e fiz uma armadura de diamante, uma espada de diamante e parti para a batalha. Primeiro foi o zumbi verde. Dei uma espadada na cabeça dele e ele me deu um comunicador e falei com o  que ia matá-lo. Depois de matar a aranha e os outros eu fui para o . Ele quase me matou, tirou a minha armadura e quebrou a minha espada, mas eu mandei um poder e me tornei o rei do Minecraft.
Alisson Vieira Camargo

Meu nome é Emily, eu tenho 18 anos e meus pais se chamam Emi e Penny. Eu gosto de tocar bateria, mas minha mãe me proíbe porque eu sou uma princesa educada e moro num castelo no campo.
Iasmyn Fernandes Mota















Meu nome é Roberto, eu nasci em 1901 e gosto muito de motos. Eu tinha uma loja de motos e quando meu filho fez 18 anos, passei a loja para ele. Morri em 1961 e hoje eu atento todo mundo que entra na loja.
Douglas Otávio Gomes Pereira










Olá, meu nome é Vitor. Nasci na Espanha, no dia 20 de janeiro de 1617 e sou um mostro que mata pessoas. Estou sob o encanto de uma bruxa e matei até a minha irmã e a minha mãe. Vivo numa caverna escura, tenho um cachorro chamado Terrível e um amigão chamado Esbagaçador, que esbagaça tudo o que encontra. Eu sou um monstro e ninguém gosta de mim. Você quer ser meu amigo?
Pedro Lucas de Oliveira Souza




Meu nome é Alice, tenho 15 anos e nasci no dia 14/01/1999. Meus pais têm uma fábrica de doces e eu como doce pra caramba. Eu não engordo e não sei como, porque a geladeira lá de casa tem doce de mamão, goiabada e doce de leite com amora.
Ana Clara Vieira Romano

Quando eu era menino, queria muito aprender a andar de skate, mas eu não conseguia andar direito. Depois que fiquei grande, comecei a trabalhar para pagar a faculdade e também para acabar os estudos, mas nunca desisti do meu sonho. Hoje sou um profissional do skate. Meu nome é Toni Rock, tenho 24 anos e sou um dos melhores skatistas do mundo.
Marco Antônio Borges dos Santos

Meu nome é Pierre, nasci em 1991, no mês de maio e hoje tenho 23 anos, mas faço brincadeiras de escavações desde os cinco. Meu pai morreu quando eu tinha três anos. Sou um arqueólogo e quando eu tinha cinco anos, descobri um anel de ouro que meu pai tinha enterrado. Eu sabia que era dele porque tinha um bilhete, escrito: “Este anel é a chave para um tesouro, que eu enterrei”. Agora, não vou descansar, enquanto não encontrar o resto do tesouro.
Maykow Rogério Martins

Meu nome é Francisco Bartolomeu e eu nasci em 10 de março de 1892, num castelo na Itália. Meus pais, os reis, morreram em 1916 e com 24 anos, eu herdei o trono. Os amigos de meu pai duvidaram da minha competência de ser o rei da Itália e então declaram guerra. Eu tive que provar minha competência e então reuni os melhores homens do reino e fomos para a batalha. No fim, é claro, eu ganhei e expulsei os traidores para fora do país.
Jhefferson Ferreira Tonelline

Meu nome é Arguiel e eu sou filho do rei e da rainha da Inglaterra. Quando eu era criança, tive uma paixão. O nome dela era Letícia e ela era filha do mordomo do palácio onde eu morava, que se chamava Palácio de Cristal. Meus pais não concordavam com isso. Eu e ela éramos muito apaixonados e íamos arrumar um jeito de fugir, mas meu pai descobriu e me mandou para a Bélgica. Eu consegui fugir, mas fui morto por ladrões e virei uma águia com asas de fogo. Agora, posso proteger minha amada e os outros casais apaixonados.
Samuel de  Paula Oliveira

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Metodologia para estudo de gênero dramático em oficinas de literatura

O texto abaixo apresenta uma sugestão de roteiro para o trabalho com o gênero dramático, em oficinas de literatura; desenvolvido com base em experiências realizadas nas turmas participantes do Emcantar.
Antes de mais nada, cabe-nos lembrar que a tradição aristotélica, segundo à qual os gêneros são divididos em lírico, épico e dramático é apenas uma base para nossas reflexões; e que os limites entre um gênero e outro são constantemente questionados. Tais modelos são apenas norteadores para a construção de um texto e jamais devem ser tidos como limitadores (ou seriam contrários à proposta de liberdade inerente à criação artística).
Segundo Massaud Moisés (professor e crítico literário), "os gêneros não são espartilhos sufocantes, nem moldes fixos, mas estruturas que a tradição milenar ensina serem básicas para a expressão do pensamento e de certas formas de ver a realidade circundante. Sua função é orientadora, guiadora e simplificadora" (p. 38).
Feitas tais considerações, lembramos ainda que o roteiro abaixo pode (e deve) ser adaptado, segundo o contexto em que será executado e que não pretende esgotar as possibilidades de trabalho com o gênero, nem trabalhar com definições muito aprofundadas dos termos relacionados ao tema.


Objetivos

Geral: promover um estudo do gênero dramático, por meio da produção coletiva de texto.
Específicos: (1) estudar o gênero dramático, seus elementos e características; (2) realizar um estudo comparativo entre os gêneros dramático e épico; (3) possibilitar o diálogo com o campo das artes cênicas, por meio de uma apresentação teatral.

Conteúdo: gênero épico; gênero dramático; personagens; cenários; atos; diálogos.

Tempo estimado: 4 ou 8 horas-aula (caso a 8ª etapa seja realizada).

Metodologia:

1ª etapa: Realizar a leitura coletiva de um conto (à escolha do mediador, segundo as preferências e níveis de leitura da turma) e discutir o texto, com base em perguntas como: (1) quem são os personagens da história? (2) quais são os principais acontecimentos da narrativa? (3) em que locais/espaços tais acontecimentos se passam?

2ª etapa: Produzir uma lista - com a participação de toda a turma - contendo todos os personagens da narrativa e discutir as suas características (físicas e psicológicas). Aqui, pode-se deixar em aberto a possibilidade de que os participantes nomeiem personagens que porventura não tenham sido nomeados no texto-base; ou que façam referência a eles somente segundo a sua função (exemplo: "um rei de um país distante", "o irmão mais velho", etc.)
Obs.: Caso a turma não tenha o perfil muito participativo, sugerimos utilizar o jogo da batata-quente como forma de "quebrar o gelo": aquele que ficar com a "batata" deve listar um personagem que ainda não tenha sido dito, até que todos tenham sido elencados.

3ª etapa: Produzir - com a participação de toda a turma - uma lista, elencando os espaços de destaque da narrativa e explicar o que é um cenário (local onde se passa algum fato); discutindo a importância do cenário para a composição de uma peça, enquanto elemento que influencia no clima e nos acontecimentos da história.

4ª etapa: Selecionar os momentos mais representativos da narrativa e elencá-los, cronologicamente, em poucos itens; explicando o que é um ato (cada uma das partes principais em que se divide uma peça). Sugerimos solicitar aos alunos que criem um título para cada ato, como forma de exercitar a capacidade de síntese e a organização dos acontecimentos.

5ª etapa: Com base nas três listas anteriores, redigir cada ato da peça, mostrando aos participantes que a história precisa ser contada por meio das falas/diálogos dos personagens e não por um narrador. Aqui, explicar o conceito de rubrica (nota curta, colocada em momentos do texto para fornecer informações não explícitas pelos diálogos, tais como: tom da cena, emoção a ser usada, ambiente, época, etc.). Há duas possibilidades de trabalho para esta etapa: dividir a turma em grupos, segundo o número de atos estabelecido na 4ª etapa (e solicitar que cada grupo escreva um ato); ou realizar a escrita coletiva, com a participação de toda a turma. O número de participantes e o perfil do grupo são elementos-chave para a escolha da possibilidade mais adequada.

6ª etapa: Montar um livreto com o texto completo e realizar a leitura coletiva do produto alcançado, analisando se a adaptação manteve o sentido do original.

7ª etapa: Produzir um quadro comparativo, elencando as diferenças percebidas entre o texto produzido (gênero dramático) e o texto-base (gênero épico); buscando uma definição conjunta para o que é o texto dramático, quais são os seus elementos e suas características.
Obs.: é desejável que os participantes já tenham tido contato com o estudo do gênero épico, antes de realizar esta atividade.

8ª etapa (opcional): Encenar a peça, numa apresentação artística (com cenários e figurinos construídos pela turma).

Com este roteiro, os participantes da oficina são capazes de estudar o gênero dramático, de modo interativo; construindo conceitos gradativamente e em coletividade. Destacamos assim os fatos de que: os participantes estudam o gênero a partir de um produto próprio (o que proporciona maior naturalidade ao aprendizado); e de que o gênero não é estudado isoladamente, mas em comparação com outro, possibilitando discussões muito ricas sobre os "limites" entre os gêneros literários.

Referências:

MOISÉS, Massaud. In: A criação literária. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

Autora do Artigo:
Aline Caixeta, Arte-educadora do Projeto Tecnologia Escutatória, ministrante das Oficinas de Literatura. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vídeo: Os Anos da Brilhantina - episódio 01

Nós contamos pra vocês que os alunos das Oficinas de Audiovisual embarcaram nos anos 60 para produzir um vídeo. Relembre aqui: http://tecnologiaescutatoria.blogspot.com.br/2014/08/que-tal-reviver-epoca-dourada-os-alunos.html



A ideia virou uma série de 3 vídeos.
A série: Os anos da brilhantina estará presente no Kit Multimídia que o Projeto Tecnologia Escutatória está produzindo. O lançamento do kit acontece dia 06 de Dezembro no Alvorada Cultural no Clube Cesag em Uberlândia-MG.

O primeiro vídeo você confere agora:

Os anos da brilhantina - 1º episódio

Flor que não dura - Literatura e Audiovisual

A literatura e o audiovisual se encontraram e a poesia foi a inspiração do curta: "Flor".

Nesse curta-metragem os alunos entraram em contato com a famosa obra do escritor e poeta Fernando Pessoa, sua obra fascinou os olhares atentos dos alunos. Num exercício imagético os participantes fizeram uma representação cinematográfica do poema Flor que não dura.


Flor que não dura - Fernando Pessoa

Flor que não dura
Mais do que a sombra dum momento
Tua frescura
Persiste no meu pensamento.

Não te perdi
No que sou eu,
Só nunca mais, ó flor, te vi
Onde não sou senão a terra e o céu.

Curta-metragem: "Flor" - produzido pelos participantes das Oficinas de Audiovisual


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Parque do Ibirapuera - Cartas para Tiemi

No post anterior: Parque do Ibirapuera - Um pedacinho do Japão contamos pra vocês sobre o nosso feliz encontro com a Tiemi Yamashita. De volta a Uberlândia, escrevemos à Tiemi, narrando o que achamos de tudo isso.


Confira as Cartas para Tiemi:

Eu adorei ir ao Pavilhão Japonês. Achei legal ver os kimonos que as mulheres usam (casadas ou não) e também as máscaras, estátuas de barro e carpas. Sempre gostei de cultura japonesa. Quando eu crescer, irei para o Japão, para aprender mais, inventar um anime e aprender a língua. Gostei das armaduras de samurai e um dia, quero me tornar um samurai para ajudar quem precisa. Também gostei muito das lendas que a Tiemi contou, pois isso me ajudou a conhecer melhor os japoneses. Ela é uma ótima contadora de lendas. No Pavilhão Japonês, meu sonho de querer conhecer o Japão se realizou!

Agora... Japão! Lá vou eu!
Enrique Fernandes Ferreira


Senhora Tiemi,
Eu achei o Pavilhão Japonês muito legal, principalmente a estrutura da casa. As histórias foram muito interessantes e tudo isso foi uma oportunidade de conhecer outra cultura. Muito obrigado Tiemi!

Vitor Martins Lima

Em São Paulo quase em Tóquio
Senhora Tiemi, obrigado pela oportunidade de estar quase em Tóquio. Sei que não estivemos lá, mas foi idêntico! Naquele sábado, com o tempo fechado, respiramos um ar diferente em um lugar diferente. Adorei a lenda do Momotaro, o menino que saiu do pêssego, e todas as outras histórias antigas, que fazem a cabeça se lembrar e relembrar. Obrigado pela oportunidade Tiemi!

Victor Hugo Alves da Silva

Gostei muito das lendas japonesas e das vestimentas, além dos peixes e de todas as coisas que tinha dentro do Pavilhão Japonês. Eu gostei muito do passeio e gostaria de visitar o pavilhão outra vez.

Jully Emelyn Nunes Dias

Tiemi, suas lendas foram muito legais e eu gostei de saber como é a sua cultura. As armaduras dos guerreiros são bem interessantes e as lendas têm a ver com o jeito que as pessoas são. Gostaria de poder ouvir mais lendas, além das do Momotaro, do Tacho Mágico e dos deuses que fizeram o Japão. Eu achei muito legal conhecer a casa japonesa e aprendi o que é o kimono. Aprendi que quando a mulher veste um kimono com a manga longa, isso significa que ela é solteira; e manga curta é casada. Gostei de ver o aquário gigante onde ficam os peixes. Eles são tão bonitos que dá vontade de ter um também. Suas cores fortes: preto, branco, cinza e laranja, me chamaram muito a atenção. Espero te ver outra vez.
Vanessa Gomes de Andrade

O Parque do Ibirapuera é cheio de lazer, cultura e aprendizagem. Lá, eu conheci o Pavilhão Japonês, um lugar que precisa de silêncio. Conhecemos a Tiemi, que nos contou a lenda do Momotaro e do tacho mágico. Fiquei muito grato a uma senhora que pagou nossa entrada no pavilhão e tirou fotos com a gente; e também à Tiemi, que nos contou histórias.
Rafael Marçal

No começo, eu nem acreditei que estava em São Paulo, muito menos no Parque do Ibirapuera e muito, mas muito menos, no Pavilhão Japonês. Eu gostei demais de lá, principalmente das lendas que a senhora contou pra gente, além das roupas de samurai, das maquetes e das carpas (uma mais bonita do que a outra). Ah! Quase ia me esquecendo: Adorei aquele monstro chamado Rafael, porque eu também me chamo Rafael!
Beijo,
Rafael de Oliveira Souza

Eu não pude ir à viagem, mas me contaram muitas coisas sobre o Pavilhão Japonês e eu vi muitas fotos tiradas com você. Aqui no Emcantar, já produzimos hai-kais e fizemos vídeos relacionados, junto com o pessoal da oficina de audiovisual; além de termos lido a lenda do Tsuru, que aqui no Brasil é conhecido como garça. Minha colega Vanessa me falou que a roupa de vocês se chama kimono e que quando a manga é curta, a mulher é casada. Achei muito interessante!

Luiz Cláudio Caetano Ferreira

Eu não fui na viagem, por uns motivos, mas logo que meus colegas chegaram, eles me contaram tudinho. Falaram que a viagem foi ótima, na ida e na volta, e eu espero poder ir a São Paulo algum dia para te conhecer. Falaram que você estava usando um kimono e eu queria te dizer que acho muito lindo esse estilo japonês.
Luciano Dáquila

Eu não fui na viagem, mas eu conheci a lenda do Tsuru e achei a história muito boa e interessante. Todo mundo falou que você é muito generosa e que tem bom coração. Eu não fui, mas tenho certeza de que isso é verdade e que você é muito divertida.

Felipe Vicente Bonifácio


Parque do Ibirapuera - Um pedacinho do Japão

Na manhã do dia 27 de setembro, em São Paulo, o time Escutatória decidiu correr o risco de tomar chuva e saiu em direção ao Parque do Ibirapuera, cruzando os dedos para que o tempo fechado mudasse. Além do clima ter melhorado, nos divertimos no parquinho, caminhamos ao lado de skatistas que faziam manobras radicais, conhecemos a OCA (Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, projetado por Oscar Niemeyer em 1951) e tivemos uma experiência maravilhosa no Pavilhão Japonês, que completa 60 anos em 2014.

O local é um recanto de calmaria, em meio à movimentada capital paulista. Em seu interior, deparamo-nos com um belo edifício (inspirado no Palácio Katsura, em Quioto), jardins repletos de plantas ornamentais, uma exposição de cultura japonesa, com peças de cerâmica, trajes e objetos típicos; além de um lago de coloridas carpas.


Na entrada, o susto! O ingresso ao pavilhão era pago e nós não tínhamos dinheiro. Já estávamos pensando em ir embora, quando uma senhora se aproximou e perguntou quantos éramos. Respondemos sua pergunta e ela se ofereceu para pagar nossa entrada, sem nem pensar duas vezes! Maria do Carmo, nós não temos palavras para agradecer a sua generosidade!

Dentro do pavilhão, outra surpresa: duas mulheres, lindamente vestidas com kimonos, nos perguntaram se não gostaríamos de passar a manhã com elas, realizando uma vivência, durante a qual deveríamos observar o ambiente, sem fotografá-lo. É claro que aceitamos o convite de muito bom grado, não? Em seguida,  ouvimos as mais belas lendas japonesas, contadas por Tiemi Yamashita e ao final, registramos nossas impressões, fotografando tudo com nossos celulares.


De volta a Uberlândia, escrevemos à Tiemi, narrando o que achamos de tudo isso. Quer saber nossa opinião?
Confira no post: Parque do Ibirapuera - Cartas para Tiemi

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Passeio Cultural - Diário de Bordo

A viagem a São Paulo foi um sucesso e deixou algumas lembranças muito especiais. Confira abaixo o depoimento que Vanessa Gomes de Andrade nos deixou sobre o passeio e deixe-se levar por essa viagem...

1º Dia - 26 de Setembro de 2014


Bom, no dia 1 confesso que estava com medo, mas depois que vi o ônibus, me empolguei. Chegamos a São Paulo e foi legal. Todos com quem eu nunca convivi (de falar muito) são muito legais. A Jully e a Aline Miguel são ótimas colegas de quarto e nos demos muito bem. Agora vamos ter um tempo só para nós três para descansar, porque amanhã será um grande dia.
Gostei de ver a cidade de São Paulo a noite. É linda e muito iluminada, quase não dá pra ver as estrelas. A luz dos hotéis ilumina toda a cidade. Imagino como seria a vista se estivéssemos na época do Natal ou do Ano Novo. Seria espetacular. Queria ficar mais um tempo, uma semana ou mais...
Pegar o elevador foi muito “irado”, mas depois que voltamos do jantar (a comida estava uma delícia!), ficamos presas do lado de fora do quarto. Ainda bem que nossa vizinha ligou para a recepção e explicou tudo.
No hotel, fiquei meio perdida. Ao tomar banho, tinha duas torneiras para ligar o chuveiro: água fria e água quente. Nisso, fiquei meio em dúvida e acabei tomando banho na água fria. Vou sentir falta do hotel e vou deixar na memória do meu pensamento tudo o que fiz e farei.



2º Dia - 27 de Novembro de 2014
Hoje foi um novo dia. Dormi super bem e não queria acordar. Tomamos café da manhã no hotel e depois fomos para o Parque do Ibirapuera. Tirei muitas fotos. No museu do Pavilhão Japonês tinha muita coisa antiga... Coisas bem interessantes. Vimos duas japonesas lá e uma delas nos convidou para assisti-la contar lendas japonesas. Uma pena que foi rápido! No começo eu estava com medo de vir, mas agora não quero mais sair daqui.


Saí do museu querendo fazer arte, mas não uma arte qualquer. Quero uma arte que possa trazer tristeza ou alegria. Vimos muitos quadros e estátuas que vieram para o Brasil, com o Dom João e o Dom Pedro II. São bem antigos né?
A comida, por ser diferente de Minas, é até boa. Os garçons e as garçonetes nos atenderam muito bem. Comi muito e acho que engordei uns 10 quilos. Fiquei muito empolgada com a pizzaria e comi 4 fatias de pizza de sal e meia de doce (de chocolate branco com brigadeiro).



3º Dia - 28 de Novembro de 2014

Passamos quase toda a noite viajando, só na estrada. A volta foi legal, cantamos muito e rimos muito com as interpretações que a Aline Caixeta fez. Quase não dormi e também não estava com tanto sono. Estava com a minha cabeça doendo um pouco.
O dia amanheceu lindo e todos ainda dormiam, quando ficamos sabendo que estávamos em Uberaba. Eu vi imagens lindas da cidade pela janela, só que não tirei foto. Adivinha? A bateria tinha acabado. Mas tá né? Voltei a cochilar.
Fiz amizades e foi tudo muito divertido. Espero que tenhamos mais viagens como essa e agradeço pela oportunidade de ir pra São Paulo. Obrigada Emcantar!

Vanessa Gomes de Andrade